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CONSTRUÇÃO E MOVELARIA: o que esperar para o fim de 2025 após um agosto negativo

  • comercial52386
  • 8 de set.
  • 3 min de leitura

Agosto fechou em queda, mas lojistas projetam alta no fim de 2025. Veja o que esperar para MatCon e movelaria neste 4º trimestre.


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INTRODUÇÃO

Agosto fechou em queda de -3,3% nas vendas em relação a julho, segundo pesquisa do canal Papo de Varejo. No comparativo com agosto de 2024, o recuo é ainda maior: -8%. Apesar disso, 2/3 dos lojistas acreditam que vão encerrar 2025 em crescimento, apostando numa recuperação a partir de setembro. Essa percepção reforça a expectativa de que os últimos quatro meses do ano tragam um alívio, especialmente no setor de materiais de construção, enquanto a movelaria permanece mais dependente do crédito.

1. Agosto em queda, mas confiança em recuperação

  • Queda de 3,3% (jul→ago/25) e -8% vs ago/24 mostram que o mercado ainda sofre com juros altos e consumo restrito.

  • O otimismo de 2/3 dos lojistas sinaliza que há uma aposta forte na sazonalidade do fim de ano e na retomada de obras e reformas.

  • Esse comportamento reforça as projeções do IAV-IDV, que prevê crescimento de dois dígitos para outubro e novembro no varejo de materiais de construção.


2. Reorganização urbana: impacto direto no consumo

O IBGE apontou pela primeira vez redução populacional em grandes capitais como Salvador, Belém, Natal, Porto Alegre e Belo Horizonte. Em contrapartida, cidades médias e capitais emergentes como Boa Vista e Florianópolis continuam crescendo por efeito migratório.


Por que isso importa para o varejo de MatCon e movelaria?

  • Lojas localizadas em capitais em retração populacional tendem a enfrentar menor demanda estrutural, com competição mais acirrada entre players locais.

  • Já nas cidades em expansão, há oportunidade de novos mercados imobiliários, reformas e, consequentemente, vendas de materiais e móveis.

  • A carência de infraestrutura (saneamento, urbanização) mencionada no estudo reforça a relevância de materiais básicos (hidráulica, elétrico, pisos populares), especialmente em regiões Norte e Nordeste.


3. MatCon: final de ano positivo

  • O setor deve crescer entre +7% e +11% nominais entre outubro e dezembro (IAV-IDV).

  • Reformas de fim de ano, campanhas de verão e o fluxo de recursos do Minha Casa, Minha Vida sustentam a alta.

  • Estratégia prática: investir em kits de obra de verão (pintura, hidráulica rápida, elétrica), promoções agressivas em acabamento e foco em mix de giro rápido.


4. Movelaria: recuperação cautelosa

  • Apesar do otimismo de lojistas, o segmento de móveis e eletrodomésticos ainda patina no varejo, com resultados negativos até junho/25.

  • A produção industrial segue em alta, o que indica oferta abundante — mas conversão depende do crédito.

  • Estratégia prática: destacar combos acessíveis (sala, quarto, cozinha), oferecer financiamento com entrada maior + parcelas curtas e trabalhar forte em projetos personalizados e instalação.


5. Conexão entre consumo e urbanização

A fotografia do Brasil urbano — entre cidades que encolhem e cidades que crescem — deve ser incorporada às decisões estratégicas:

  • Onde a população encolhe, a loja precisa ser mais eficiente em custos e fidelização de clientes.

  • Onde há crescimento migratório, a prioridade é expandir mix e posicionamento competitivo para capturar novos consumidores.


Conclusão

Os últimos quatro meses de 2025 devem consolidar uma recuperação parcial das vendas em materiais de construção, enquanto a movelaria ainda enfrenta os efeitos do crédito caro. A leitura dos dados de agosto mostra um varejo pressionado, mas com confiança na retomada. O desafio para o lojista é transformar esse otimismo em ação prática: preparar mix, reforçar estoque certo e alinhar condições de pagamento.


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